domingo, 20 de janeiro de 2013

SAMO 18-AGRADECIMENTO PELA LIBERTAÇÃO DA MORTE








Cântico de Davi a Ievé por te-lo livrado de seus inimigos e da perseguição do Rei Saul. Agradece a Deus por te-lo livrado da morte, que ele compara a águas caudalosas. Devido a sua inocência, Deus estende seus braços e o conduz a um lugar seguro. Para exemplificar o grande poder de Deus e to da a sua força, Davi utiliza-se de imagens metafóricas comparando o poder de Deus a um grande temporal, deste modo o trovão simboliza a voz de   Deus, o vento, seu sopro divino, os raios, suas flechas:  afirma que morada divina esta oculta atrás das nuvens negras e que luminosidade de Deus
pode ser notada pelo clarão que precede os relampagos. Na segunda parte do Salmo, a partir do versículo 32 Davi rememora os anos em que foi atacado pelos povos vizinhos. Durante este periodo, o povo de Israel deixou de ser um grupo mal  organizado para tornar-se o reino mais poderoso da Palestina e da Síria, isto devido a bravura, a personalidade e a habilidade politica de Davi. Consta que, no momento, é respeitado e homenageado pelos reis vizinhos, porém atribui este exito a Deus que o sustentou e deu-lhe as qualidades necessárias para obter as suas vitorias.
 1.  Sim, Ievé é o meu rochedo, minha fortaleza, meu libertador.

2.  Deus é a rocha, nele me abrigo, meu escudo, salvação, cidadela e refugio! Meu libertador me livraste da violencia!

3.  Invoco o louvado, Ievé, e eis-me salvo dos inimigos.

4.  Pois cercavam-se as ondas do trespasse(desencarne), atemorizavam-me as torrentes da perdição,

5.  Entrelaçavam-me as cadeias do Cheol(morada dos mortos) enleavam-se as laçadas da morte.

6.  Na minha aflição bradei por Ievé, clamei ao meu deus, Ele ouviu minha voz do Seu Templo. Meu clamor chegou as teus ouvidos.

7.  A terra tremeu e abalou-se, estremeceram os alicerces dos ceus e abalaram-s
e porque Ele se inflamou.

8.  A fumaça ergueu-se de Suas narinas e o fogo vinha, devorador, de Sua boca, ardiam os carvões em brasa.

9.  Ele abriu os ceus e desceu, nuvens escuras estendiam-se-lhe sob os pés,

10. Monto um Querubim e voou, surgiu sobre as asas do vento.

11. Acolheu as trevas ao seu redor para nelas morar, e águas tenebrosas e vapores nebulosos.

12. Do clarão que o procedia, resplandeciam labaredas de fogo.

13. Ievé trovejou os ceus, o Altíssimo fez ouvir a sua voz.

14. Lançou as flechas e as dispersou e derrotou os relampagos.

15. E surgiam do fundo dos mares, desnudaram-se os alicerces do orbe(mundo), diante da increpação de Ievé e do sopro do furacão de Sua ira.

16. Estendeu-se do alto e me segurou, extraiu-me das águas infindas,

17. Livrou-me do inimigo poderoso, de adversários mais fortes do que eu,

18. Assaltaram-me no dia de minha desgraça, mas Ievé me foi o apoio.

19. Levou-me para um lugar seguro, libertou-me porque me quis bem,

20. Pegou-me Ievé conforme minha justiça, segundo a pureza das minhas mãos e tratou-me,

21.  Pois guardei os caminhos de Ievé, e não me afastei do meu Deus.

22. Pois suas ordens estavam  diante de mim e não rejeitei os Seus preceitos,

23. Fui-lhe leal, guardando-me de pecar,

24. Tratou-me Ievé conforme minha justiça e minha pureza diante de Seus olhos.

25. Para com o piedoso, és piedoso, para com o reto és retos,

26. Para com o puro és puro, para com o perverso és sagaz,

27. E o povo humilde Tu salvas e Teu olhar humilha os altivos,

28. Té és meu facho, o Ievé, Ievé ilumina minhas trevas,

29. Por ti transporei bandos hostis, por meu Deus galgarei muros,

30. O caminho de Deus é correto, a palavra de Ievé é sublime, Ele é um escudo para os que nele confiam.

31. Quem é Deus senão o Senhor, Quem é o rochedo se não nosso Deus,

32. Deus me cinge de força e torna reto o meu caminho,

33. Faz os meus pés, como os pés dos cervos, coloca-me sobre as alturas,

34. Adestra minhas mãos para o combate, meus braços armam o arco de bronze,

35. Deste o escudo da Tua salvação Tua condescendência me engrandeceu.

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